sábado, 21 de dezembro de 2013

Poema para Mariana.


Passei e tu  estava  cos teus.
Num guentei;  vira voltas na cabeça
E as pernas dizem: “voltei”.
Prostrei-me tal qual estátua, escultura constrangedora
De vergonha, me enverguei, sob todos os aspectos
Qualidade, quantidade e estatura.
Escultura incômoda a fumar na beira da placa
Queria eu te dizer miles coisas mas bem bastava escuta-las.
Tuas conversas ridículas; teus hábitos de moçoila,
Nada me pertencia nem tampouco o quisera.
Mas quisera eu, miséria eu, prostrar-me e ouvir-te
Ver-te
Ser-com  ao sentir-te.
Não foi.
Adentrei mil casas e busquei mil noivas
Consegui quinhentas
Da qual, tu é um fantasma
Cuja minha ‘alma se afugenta.
Alma arredia, de vontades tantas e fugidias.
Um dia te venço,
Ou melhor: venço esta memória
Contigo ou sem-tigo
Hão de haver dias de glória.
Pero te quero;  e em ti inda busco abrigo.
Fantasma de minha história...

Vapor barato...



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